terça-feira, 24 de maio de 2011

10º Treino Lunar - 1 de Junho - Special Edition - Ida à Lagoa de Albufeira, mas não só.


No dia 1 de Junho vão haver vários Treinos Lunares ao mesmo tempo. É só escolher o indicado para si.

Várias opções para participar, para todos os níveis de preparação. O treino habitual no sítio do costume, mas também uma super aventura até à Lagoa de Albufeira e no final o habitual convívio/petisco.

Edição especial. Impossível faltar!!!

No dia 1 de Junho todo o areal vai estar em festa.


Escolha o tipo de treino que pretender:
  • 19h30 Nova Praia - Super aventura - Ida e volta à Lagoa de Albufeira (30Km)
  • 20h30 Nova Praia - No sítio do costume o treino livre do costume (corra ou ande o que quiser)
  • 20h30 Fonte da Telha - Junte-se à aventura e venha até à Lagoa com os que partiram da Nova Praia (12Km)
  • 22h30 Convívio Final - com todos os participantes na Nova Praia

É só escolher o treino que preferir e juntar-se à festa do 10º Treino Lunar! Venha divertir-se connosco.

Algumas informações adicionais. A hora para a partida (19h30) garante a maré no mínimo à hora da chegada à lagoa. Vamos de noite sem lua, não precisamos de dificuldades adicionais. Pretende-se uma viagem de convívio e não uma prova de resistência. A maré não vai descer muito neste dia pelo que é fundamental apontarmos bem para a hora marcada.

Serão formados grupos caso haja andamentos ligeiramente diferentes. Os grupos podem manter-se em contacto através de rádios PMR . Será definido um canal para nos mantermos em contacto.
Quem quiser fazer apenas a parte final pode partir da Fonte da Telha e ficar por ali no regresso. Depois pode juntar-se aos restantes na Nova Praia para o convívio final. 

Se houver alguém que fique na Fonte da Telha à espera será possível disponibilizar um PMR para mantermos o contacto de forma simples em qualquer eventualidade. 

Se houver alguém que fique na Nova Praia a fazer o treino habitual também podemos disponibilizar um PMR.
Não deve ser possível a comunicação directa desde a Lagoa até à Nova Praia mas se estiver alguém com um PMR na Fonte da Telha conseguirá falar com os 2 extremos. Conseguirá? Depois se vê.

Atenção! Vamos em autonomia. Levem água (camelbak é o ideal, não a marca, o tipo de mochila) e reabastecimento (obviamente recomendo o famoso bolo desportivo que já provou em Sevilha... 
Levem frontal, é Lua Nova. Um apito pode dar jeito.

Claro que estas soluções de apoio que estão pensadas podem não se concretizar portanto é importante terem plena noção da demanda, bem como da vossa preparação e capacidade. Não sabemos o que vamos encontrar porque diz a lenda que nunca ninguém foi à Lagoa de Noite e sobreviveu para contar o feito. Fala-se em Sereias, Adamastores, há quem garanta que à noite a Lagoa nem lá está e por isso é impossível lá ir.

Tudo isto e muito mais no dia 1 de Junho.

Claro que no final todos nos juntamos na Nova Praia para partilhar a aventura e fazer sonhar os que não puderam vir.

Já sabem o meu lema. Basta mais 1 e eu vou.

P.S. (não é campanha ok) Épá não venham com aquelas tretas do é muito cedo, tem fila na ponte, não posso, etc. e coiso. Virem-se do avesso. Um dia não são dias. Imaginem que tinham de ir ao médico. Isto é muito melhor que ir ao médico, muito mais barato e cura muito mais maleitas. É pegar ou largar.

Esta iniciativa nasceu de um desafio do Luis Parro, mérito a quem o merece.

Visitem e inscrevam-se na página dos Treinos Lunares do Facebook.

Alguma dúvida adicional, aqui ou no Facebook, é só pergutarem.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

22 de Maio - Meia Maratona dos Palácios

Espera aí que já venho. Vou só ali apanhar um comboio até Sintra

Mais uma semana, mais uma meia maratona. Esta liga o palácio de Sintra ao palácio de Queluz. As coisas que estes tipo se lembram.

Tinha feito alguns treinos de endurance e estava confiante que a prova ia correr bem. Desta vez ia sozinho. A rotina até nem é muito complexa. Deixar o carro em Queluz, levantar um voucher para a viagem de comboio, apanhar o comboio até Sintra e depois voltar a correr para Queluz. Coisa pouca.  De véspera apercebi-me que não tinha nenhum gel em casa para tomar durante a prova. Que chatice. Vai ter de ser a água. Ouch!

A partida da mini (Queluz - Queluz - 5Km)
Saí de casa às 8 e cheguei ao palácio de Queluz às 8h20. Nem o corte de transito da saída directa para o palácio me fez perder muito tempo a dar a volta. Carro no parque e uma pessoa da organização avisa-me que não era preciso voucher para o comboio…. Ok.. eu nem dorsal tinha ainda mas pronto. É verdade que nos outros anos nunca tinha levado dorsal nem sequer voucher. Chegado á estação um segurança zeloso recolhia os números dos dorsais de uma série de companheiros dos run4fun. Fiquei um pouco preocupado porque nem dorsal tinha. Colei-me bem coladinho mas sendo o único de azul no meio de laranjas e pouco dado a passar desapercebido, quando ele abriu a porta para passarmos fui logo catado. Eh Eh Eh… o seu dorsal? Não tenho está com a equipa em Sintra. Então diga-me o seu nome. Ahh!!! Só isso? Lolol Lá segui viagem.

O combio carregado de gente lá seguiu. A viagem ainda é longa, tal como o percurso de volta. Em Sintra o dia estava mais frescote com algumas nuvens a protegerem-nos do sol. Sabia que ia ser de pouca dura. Mal saíssemos dali o astro rei ia fazer sentir a sua voz.

Partimos e segui calmo. Não estava  a pensar fazer a prova a doer. Ainda me falta perder muito peso e voltar a treinar velocidade antes de pensar em melhorar tempos e fazer provas a sério. Mas a pouco e pouco percebi que estava bem. Ia conseguir manter um bom ritmo constante, quase sempre bem abaixo dos 5’/Km.  Ainda me falta correr de forma confortável nos 4’30”, mas lá chegaremos.

O traçado já bem conhecido lá se ia desenrolando. A grande descida logo a seguir a Sintra, a primeira subida do Lourel para aquecer os motores, depois rolar, rolar, até à subida de Algueirão.
Depois de recuperar na descida para a Tala ainda passamos à porta do cozido da Tala. Mas não deu tempo para sentar à mesa. É que ali começa a majestosa subida que nos vai levar ao ponto mais alto da prova a seguir a Mira-Sintra e depois do viaduto por cima da A16. A partir daí inicia-se a longa descida que permite “descansar” um pouco enquanto se navega a uma velocidade razoável. Nessa altura bem me tinha sabido um gel para me ajudar nos últimos Km’s. É que até ao Km 18 ainda se chega com alguma facilidade mas os 3 ultimos já por Queluz ou arredores, foram muito penosos. Já vinha em quebra total.



Não me lembro de ver isto :)
Na meta com 1h42m percebi que não estando minimamente em forma a coisa começa a compor-se. Em 2010 fiz 1h40m. Esta meia maratona é de facto muito rápida e eu diria que tenho possibilidades de um dia a vir a fazer em 1h38 ou mesmo um pouco menos. Fica para outros anos.

Na meta a crise faz-se sentir. Uma sweat shirt de bom material, uma medalha, uma água e põe-te a andar. Queres mais água? Enche na fonte. Fraquito, mas pelo menos o que foi dado era bom material.

Hei-de voltar para resolver esta questão do tempo…

17 de Maio - 9º Treino Lunar



A previsão ameaçava chuva mas o final de tarde estava magnífico. Lá nos juntámos todos enquanto íamos discutindo o tema que levei. Por sugestão do Luis Parro que queria ir à Lagoa comecei logo a falar ao pessoal dessa empresa. Alguns disseram logo que sim. Outros ficaram de ir pensar. Mas pareceu-me que a coisa ia ter pernas para andar. A pouco e pouco lá chegou toda a gente do costume. Seria injusto não nomear também quem regressou e já não vinha há uns tempos e mesmo quem veio de longe pela primeira vez. Obrigado companheiros espero que tenham dado por bem empregue a noite.

Partimos para mais um passeio lunar. A lua cheia estava atrasada mas também não fazia falta. Ainda havia bastante luz. A conversa recaiu sobre a Meia da Areia obviamente. O areal hoje estava gigantesco. Era uma das marés mais baixas do ano apenas com 40cm.





E lá seguimos a discutir se o era melhor para a prova a maré mais baixa ou mais alta. Também se falou muito do tema das aldrabices e das pessoas que tinham vindo à prova sem pagar, usufruiram dos reabastecimentos, no final até fruta comeram e ainda foram para um blog insultar os organizadores. Para mim, que não estava totalmente ao corrente do problema, foi um choque. Felizmente à data que escrevo já foi resolvida, dentro do possível, esta situação. 

De facto este comportamento é revelador de uma das pragas do nosso país, o chico-espertismo nacional. Pouco se valoriza o trabalho de quem faz ou tenta fazer. É a lingua, neste caso, a má lingua, a unica coisa que a grande maioria das pessoas tem. Bla bla bla bla.... tenho direito a isto... tenho direito áquilo.... bla bla bla.... isto está mal feito.... bla bla bla.... devia fazer-se assim... eu se fizesse.... bla bla bla..
O resto da história já sabemos não é? Onde está a obra destas pessoas para podermos apreciar? Comparar com os outros? Dar-lhes os parabéns por terem de facto conseguido fazer alguma coisa? Nada, não é? O costume.

A conversa seguia tão animada que quase nos esquecíamos de voltar para trás. Tempo para tirar uma foto de Lisboa como mais gosto dela: ao longe.


A montar o estaminé

O regresso foi quase tão animado como a ida e num instante estávamos de volta. Aí todos nos juntámos de roda dos petiscos do costume. Eu vou deixar de enumerar a comida e a bebida que levamos. Se quiserem saber o que costuma ser vejam nos outros anteriores. Não faltou nada, antes pelo contrário, digamos que não é por acabar a comida ou a conversa que no final temos de voltar a casa. E lá fica a vontade de nos voltarmos a encontrar novamente.

E vamos para o 10º amigos! 10 Treinos Lunares que vamos comemorar com um programa especial. Entre várias coisas uma ida à Lagoa de Albufeira. Fiquem atentos ao blog. Todas as instruções vão estar aqui. Para além de já estarem no facebook  no evento da página dos treinos lunares.

Participem!

15 de Maio - 3ª Meia Maratona da Areia

Este ano é que era. Com o Sábado fantástico que tinha estado, o Domingo parecia que finalmente iria fazer justiça ao trabalho do Mundo da Corrida e dar-nos um dia magnífico para correr na praia. Relembro que nunca esteve um dia de praia daqueles de Ermesinde, leia-se mesmo bom, nos dias da Meia da Areia. Este ano é que era.

Mas mal abro a porta de casa. Eiiiii!!!! O dia estava bonito mas o cenário queria abalar. Tudo rodopiava num corropio de vento idiota. Que raio de dia é este?!?! Ah é dia da Meia da Areia :) Siga para a praia.

Viagem curta até ao local dos Treinos Lunares. Estacionamos e saímos para a tempestade de areia. Devíamos ter trazido os lenços e óculos. Que cena. Eu a Dora e o Luís lá fomos em busca dos dorsais.

Foi com bastante pena que constatámos que o S. Pedro passou-se da cabeça. O Mundo da Corrida não merecia este dia estúpido. A ventania causava problemas adicionais ao grande problema que já é montar uma prova destas. A chuva de areia metia-se por todo o lado. Que irritante.

Para além disso eu ia um pouco preocupado. Na semana anterior tinha-me baldado à Meia de Setúbal à ultima da hora com medo de agravar a dor que me chateou no dedo do pé durante as semanas anteriores. Os treinos tinham sido poucos ou nenhuns. Mesmo o ultimo treino lunar foi de bicicleta. E uma meia maratona já não é algo que se encare de animo leve, quanto mais esta que sendo em areia, por mais compacta que seja, cansa sempre um pouco mais. É preciso puxar-se mais pelo material. 
Ainda por cima a maré vazia tinha ocorrido às 7h45. Eram 9h30 e iria chegar ao difícil ponto de retorno por volta das 10h30 com mais de 2h30 de maré a subir. Ok.... bora lá.

Aquecemos um pouco pela praia e fiquei logo com os ténis cheios de areia devido à quantidade de areia que nos batia nas pernas, pareciam alfinetes, tal a força do vento. Felizmente era vento Este, algo muito raro por ali.
Ainda mais apreensivo fiquei. Se já não ia ser fácil, quanto mais assim.


Partida da Meia (21Km)
Partida da Caminhada (10Km)
Mas o povo é sereno e logo foi dada a partida. Fiz questão de ir logo cá para baixo sempre junto à água, Mesmo que tivesse de saltar um ou outro riacho. Comecei a ver o Parro ao longe  e tentei aproximar-me. Consegui e trocámos umas palavras mas o esforço que fiz mais o ritmo que ele levava, não durei muito e deixei-o seguir. Fiquei a arfar e a pensar que estava mesmo rôto. Miséria.

Seguia sozinho quando se aproxima o Rogério. O Rogério puxa por mim e leva-me até depois da fonte da telha. Mas às tantas já seguia em dificuldades e optei por deixá-lo seguir também. 

Entretanto entrámos na zona mais inclinada que este ano tinha a maré já em plena subida. Não era fácil progredir. O piso melhor era continuamente varrido por ondas e não era possível fugir de todas. Mais acima não havia ondas mas a areia seca mais mole ainda dificultava mais a tarefa. À medida que as ondas começaram a ensopar os ténis, já não valia a pena desviar mais. Era melhor seguir pela zona melhor e gramar com as ondas que nos varriam os pés. Durante 30 segundos após cada onda progredíamos no chlep chlep chlep e pronto. 

O Parro torna a aparecer ao longe e estava a ficar cada vez mais perto. Na zona da viragem já seguia colado a ele e assim fomos quase até à Fonte da Telha. 

Estava prestes a terminar a zona de progressão mais penosa. O areal ia endireitar e íamos conseguir descansar um pouco daquele empeno. Na Fonte da Telha, protegida pela falésia do vento este, estava um dia de praia fantástico, com imensa gente na praia.

O Parro começou a ficar sem pihas e eu passada a zona do empeno maior sentia-me bem. Faltavam agora 7Km. Estes ultimos 7Km que nunca mais acabam. O areal estava fantástico para correr. A maré ia enchendo mas pouco me importava já. Preferia ir cá em baixo junto ao mar mesmo que de vez em quando tivesse de ficar com agua pelos joelhos a atravessar alguns ribeiros. No entanto o cansaço acumulado e a vontade de terminar sobrepunham-se a tudo o resto. Já nem sentia o vento lateral, nem sei se diminuiu, ou já era irrelevante.

Nessa zona seguíamos 2 ou 3 juntos e acabei por ficar apenas com um companheiro do qual não retive o nome.

Seguíamos lado a lado, naqueles momentos em que não é preciso palavras, nem há ar suficiente para as proferir. Ele puxava por mim ou era eu que puxava por ele? Ele ia forte mas eu não queria perder aquela boleia. E lá seguíamos lado a lado sem que ninguém cedesse.

Às tantas começo a ver ao longe alguém que me parecia o Rogério. Será possível? Ainda vou apanhar o gajo? Nada como confirmar. Sempre firmes no andamento acabámos por apanhá-lo e desafiámo-lo a vir connosco. Que não, que ia ali devagarinho, mas acho que veio porque no final chegou poucos segundos depois de nós.
O desejo de chegar era grande e chegámos a andar a 5' ao Km. Depois daquele cansaço todo é obra, para um roto claro.

E o final aconteceu. O meu companheiro veio agradecer-me por o ter trazido, mas eu é que lhe queria agradecer a ele ter-me trazido. Chegámos à conclusão que sem trocar uma palavra, para além de um ou outro comentário relativo a uma ou outra espectadora mais engalanada, combinámos e pusémos em prática uma estratégia de sucesso. É daquelas coisas que só quem anda nestas coisas é que compreende.

No final fruta, água, isótónico, toda a gente do mundo da corrida a participar. Um ambiente fantástico na meta.

Rapidamente fui tratar de uma coisa que há muitos Km's vinha a sonhar. Splash!!! Um belo mergulho fresquinho que me deixou como novo. A água fresca nas pernas ajudava a acalmar o cansaço dos musculos. Fiquei por ali uns minutos com as ondas a rebentarem nos gémeos. Ahhhhh! Que maravilha se todas as provas tivessem talassoterapia!

Fiquei muito feliz. Fiz um tempo fraquito mas este ano a coisa não estava para tempos. Para ninguem. E muito menos para mim que fiz esta meia maratona após um periodo muito grande sem provas de grande duração. Desde Paris que não não corria uma grande distãncia. Devia ter ido antes a Setúbal mas infelizmente não deu.

De resto, foi pena o vento ter dificultado o trabalho do Mundo da Corrida. Ainda não foi este ano que se conjugou a meia da areia com um dia de praia fantástico. A maré este ano estava um pouco acima do desejável. Só que não é possível forçar as marés a serem como queremos nos dias que precisamos. E este ano de facto não havia grande solução para termos a maré perfeita. Mas isso tem de ser um dado adquirido para quem vai fazer esta prova. Tal como quando saímos para treinar não podemos controlar o tempo.

Eu como adorador desta gigantesca baía que considero. em termos naturais, uma das melhores praias do mundo cujo único azar foi ter nascido em Portugal, espero participar em todas e mais algumas. É a pista de eleição dos Treinos Lunares e quem cá vem correr à noite com a maré no mínimo sabe bem ao que me refiro. 

Obrigado ao Mundo da Corrida pelo vosso esforço e dedicação, por nos oferecerem uma prova tão boa num cenário natural unico no nosso país. Para o ano é que vai ser um dia de praia espectacular!

Visitem o site da prova no Mundo da Corrida onde podem encontrar toda a informação sobre a prova, classificações, etc. Para o ano quero-vos a todos nesta prova fantástica.

sábado, 7 de maio de 2011

8º Treino Lunar



Desta vez foi um Treino Lunar diferente para mim. Às voltas com uma dôr num dedo do pé, optei por ir de bicla. Tal como no fim de semana em que a coisa estava mesmo mal e me obrigou a faltar à 1º de Maio e optei por ir fazer 40Km de bicicleta com o Luis.

Com o Mar Puro fechado optámos por definir um novo local de partida que, se todos concordarem ou não surgir outro melhor, é para manter. O final do pontão mesmo antes de começar o nosso areal. Tem uns bancos à maneira que podemos usar como mesa e tudo. Como já vão ver. Com o bom tempo a chegar é o local ideal.

Como fui de bicicleta desta vez as fotos estão melhores. Os dias também escurecem cada vez mais tarde. Mesmo quando acabámos de correr ainda havia uma réstia de dia a espreitar a Oeste.



Desta vez não houve ronhas e corremos 1 hora (30 + 30). Cerca de 10 Km. Mesmo de bicicleta a coisa não é tarefa fácil. O atrito é muito grande e puxa muito pelos musculos das pernas pedalar ali. Deu para suar a camisola. E sempre ia fazendo uns bonecos engraçados. O Nuno contagiou-nos com as suas histórias de Ronda (101Km). Neste momento está o Nuno a poucas horas de começar a prova. Força Nuno, boa sorte. Para o ano quem sabe se não vou convosco...

Em menos de nada passaram 30 minutos, 5 Km, e estava na altura de voltar. Aproveitei para umas fotos.


Os pescadores na sua faina aproveitam a maré vazia para puxar as redes.


Ao chegarmos era hora de jantar. Toca a pôr a mesa, perdão, o banco. Para variar a Leonor surpreendeu-nos a todos com uma enorme toalha que parecia feita à medida :)


Para variar o petisco estava excelente. Destaco o Bacalhau com Broa, a Broa de Avintes, a Bôla, o Arroz Doce, as Moelas, o Verde Tinto e o Tinto do Sicó e muito mais coisas. Foi um belo jantar. Ficámos por ali a falar até que o frio que se ia instalando a pouco e pouco acabou por correr connosco dali para fora.

O 8º está feito, venha o 9º.

Podem ver mais fotos aqui.