domingo, 25 de setembro de 2011

18 de Setembro - Corrida da Linha e do Destak

A partida
O plano de treinos dizia 32Km, mas sei lá porquê fui antes a esta prova. Este ano ia ser diferente. Na companhia do João Cunha deixámos o carro em Cascais e fomos a correr até à partida. Bem planeado chegávamos à hora de partir e sempre se faziam 20Km. 

E assim foi. O Luis que também veio connosco apanhou o comboio e nós seguimos marginal fora em direcção a Oeiras. Em amena cavaqueira e ritmo lento lá fizemos a coisa em cerca de 50 e poucos minutos. 
Eu ia cheio de cólicas e a imaginar como é que ia conseguir fazer o regresso. Não estava sequer equipado para ir para trás de uma moita e ali na marginal não é coisa que abunde...



Com maior ou menor sofrimento lá chegámos, e 5 minutos depois era dada a partida. A principio ainda fui devagar a tentar gerir a situação. Mas a coisa estava um bocado complicada. Decidi que o melhor era acelerar e o cansaço iria-me fazer esquecer o resto. E até resultou. Só tinha era de abrandar de vez em quando quando uma cólica mais forte atacava. 

A prova é simpática. Sem grandes complicações, apenas com 2 subidinhas se é que aquilo é digno desse nome. Mas dá para aquecer. É rolar, desfrutar da vista e pouco mais. O vento que se fazia sentir como vinha de terra não incomodava muito. Era apenas lateral. 

E lá consegui concluir a prova. Apetecia-me correr mais uns Km's. Bem dizia o plano de treinos. Foi só o tempo de esperar pelo Cunha e pelo Luis e arrastei-me dali para fora. A minha prova de resistência só iria terminar em casa, no trono. 
Estava um excelente dia de praia


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

12 de Setembro - 17º Treino Lunar


E vão 17. Ainda bem que está tudo registado porque senão nem eu próprio já os conseguia contar.

Depois de descansar no Domingo, lá surgiu mais um treino lunar. Desta vez numa 2ª feira. Uns podem, outros não, outros talvez. A Lua é que nunca falha. E lá estava ela acabada de nascer. 

O núcleo duro está todo regressado de férias e ainda tivemos regressos de amigos que sentem a nossa falta bem como novos amigos que vieram pela primeira vez.

Novamente fomos para o lado da Trafaria mas da próxima vez vou voltar à areia nem que vá sozinho. Sinto saudades de correr junto às ondas e ouvir o mar ali ao pé de mim. Mas adiante. 

O grupo partiu junto pontão afora em direcção a S. João. No final do pontão descemos e formos em direcção à estrada de S. João por dentro do novo parque. Eu fui enganado e fui ficando no grupo da frente liderado pelo Nobre. A carruagem foi acelerando, acelerando, já parecíamos o TGV. Claro que nem fomos à Trafaria. O José Luis aldrabou o esquema todo, meteu para dentro para o meio da mata e fomos fazer a voltinha das vivendas. Quando voltámos à estrada seguiram para a Cova do Vapor. O ritmo era de treino... de craques claro. Depois da Cova do Vapor valeu ir conhecer a nova estrada alcatroada que fizeram dentro do parque de estacionamento da praia de S. João. Lá na frente o ritmo forte prosseguia e eu e o Zé ficámos um pouco para trás. Seguimos juntos até final, longe das más influências daqueles malfeitores. 

Em vez de um simpático treino fizemos uma prova nocturna de 14Km. Malvados! :)

Claro que nem todos vieram connosco. O pessoal mais lento perdeu-nos de vista, o Vitor ainda foi à Trafaria ver se nos encontrava. A culpa é do motorista. 

Eu tão cedo não volto a ir para aquele lado nem com rajadas de vento Norte de 100Km/h. Prefiro o sossego da praia. Até porque com o escuro deixo de os ver e não tenho tentações.



Regressados e embora não estivesse frio, estava o tradicional vento chato. Fomos abrigar-nos para trás do Chapéu de Palha onde as escadas para a cozinha dão uma excelente mesa. E por ali ficámos no nosso jantar habitual. Comida e bebida de sobra e para todos os gostos. À conversa e entre um verde tinto caseiro e excelente e o habitual arroz doce da Leonor lá encerrámos a noite e agora é só esperar pelo próximo.

Vejam mais fotos aqui

Leiam a versão do Pedro Ferreira aqui

terça-feira, 13 de setembro de 2011

10 de Setembro - Meia Maratona de S. João das Lampas




As Lampas, as Lampas. Essa prova especial. Todos dizem que é especial. E é mesmo. Por um lado foi a 35ª edição e não há muitas assim que possam puxar dos galões de antiguidade. Depois são os atletas que lá vão. Verdadeiros atletas. Não tem vedetas e nem precisa. Ali as vedetas somos todos nós. É uma prova popular, organizada por atletas e para atletas. Não chama a atenção do profissional porque ali não se vai para fazer tempos ou ganhar prémios. Ali vai-se porque é a Meia das Lampas, das Rampas para os amigos.

Desta vez passei pelo Centro Sul e carreguei o carro de atletas do Parque da Paz e lá fomos. Uma das coisas que gosto desta prova é que se trata de uma meia sem parvoíces, enchentes, filas, empurrões, gritarias, autocarros e outras desnecessidades ainda piores. É chegar estacionar, conviver com os amigos todos que lá vão ao mesmo, aquecer, cumprimentar o Fernando que anda numa fona, preocupado com o que pode ir correr mal, aquecer e lá vamos nós.

Simples, sem espinhas. E lá fui. Foi apenas a 2ª vez que fui às Lampas. Engraçado como o cérebro nos prega partidas. Não me lembrava das maldades que o percurso tem. Só me lembrava das coisas boas. Lembrava-me de algumas subidas, mas tantas? Andaram para aqui a cavar ou quê? Eu já tinha alisado isto tudo na minha cabeça. Mas não. Toca a andar no carrossel. A malta queixa-se das rampas mas embora sejam duras, é esta dificuldade adicional que faz desta uma meia diferente. Em vez da pasmaceira das rectas do costume aqui há que gerir o esforço. As rampas desgastam mas quebram a monotonia de uma prova em que é sempre a fundo. Aqui há que meter 2ªs e mesmo 1ªs. Se uma meia do costume é uma autoestrada sem nada para ver, esta é uma estrada de montanha em que temos de trabalhar com a caixa.

O team a ser puxado pelo Zé Augusto
Após a primeira subida e descida para nos pôr na ordem, vem aquela cobra enorme que sobe sobe, parece o balão sobe. Desde essa altura que começo a notar uma companheira que não mais me iria largar até ao final. Verifico agora tratar-se da Maria de Fátima. Eu passava nas subidas ela passava nas descidas. Ou vice-versa. O carrossel prosseguia com o imprevisto das rampas, uma a seguir á outra. A dureza das rampas começa a fazer mossa. Mas sem que fizesse outra coisa que não fosse tentar resistir à tortura de cada rampa, a verdade é que a Maria de Fátima lá surgia. Às tantas percebo que mais um campeão se junta a nós. O Manuel Faísca mais os seus 67 anos, juntamente com o Zé Augusto. Eu ia ali um bocado por arrasto mas a tentar não desligar daquele comboio.
O puto e os mais crescidos

Por volta do Km 13 passamos de novo pela meta. É uma altura sempre dolorosa. Um pouco mais de meio da prova feita, cheiramos a meta e seguimos para o outro lado para fazer os 8 que faltam. Ai senhor, mais 8? E isto dá? A ver vamos.

O grupo seguia forte e eu um pouco mais atrás tentava perceber se teria andamento para os acompanhar. Recomeça a sucessão de subidas e descidas. Custa a todos e isso faz com que não nos separemos. Eu às tantas ainda digo ao Zé Augusto que eles iam depressa demais para mim, mas que ia tentar acompanhar aquele ritmo enquanto houvesse forças. Faltariam talvez uns 4Kms para o final.

2 factores ajudaram estes 4Km. O Nuno Gomes que seguia, desde o princípio, à minha frente talvez uns 100, 200 metros e que fugia nas subidas e se aproximava nas descidas começa a ficar cada vez mais perto. Aqui percebo que estamos a andar bem e que o vamos apanhar não tarda. Ele tinha feito 1h45 em 2010. Eu estava demasiado cansado para olhar para o relógio e fazer contas mas ou ele estava pior este ano ou era eu que ia para um bom tempo depois de 1h50 em 2010. Ao mesmo tempo o companheiro Manuel Faísca que conserva uma excelente visão para além de uma excelente forma vislumbra ao longe o campeão mundial da sua categoria, 70 anos, o grande Bernardino da minha equipa. Refere que são bons amigos quando não estão a correr e fixa o seu objectivo. Estamos aqui estamos a apanhá-lo. E assim aconteceu. Faltava uma subida acentuada e depois 2 Km a rolar até à meta. Apanhámos o Nuno a subir e quando metemos a 5ª para fazer a recta final (que não era bem um recta claro) o Bernardino foi inevitavelmente apanhado. Eu cheguei 1º ao pé dele e fiquei por ali a fazer um pouco de companhia. Em situação normal não é muito fácil chegar perto do Bernardino de modo que é sempre um prazer ir na sua companhia. Como ele não estava bem não pressionei e segui ao meu ritmo. Sentia-me agora muito bem e aumentei o ritmo para tentar apanhar novamente o Manuel Faísca e o Zé. Mas já não era possível apanhá-los antes da meta. 

Quando vejo o cronómetro da meta a marcar 1h43m até pensava que estava a ver mal. Acelerei que nem um doido para ficar no minuto 43 e assim foi. 



Quase que atropelava o Orlando mas valeu a pena. Tirei 7 minutos ao tempo de 2010. Foi obra. Sofrida, mas foi obra. No fim água à descrição, um belo saquinho de prendas com uma mochila, um livro de caricaturas do Expresso, batatas fritas Titi!, bolinhos, e muita melancia. Coisas que dificilmente se vêem nas provas supostamente "melhores". Mas são estas pequenas coisas que nos fazem sentir bem e com vontade de voltar.

As marcações estavam um mimo com os kms a baterem ao centimetro com o meu GPS e os abastecimentos assinalados 100m antes.O Fernando feliz com tudo a correr pelo melhor.

Só campeóes!
Foi esperar pelo resto do pessoal que chegou rapidamente, meter no carro e voltar para casa. E assim se fez uma meia maratona num final de tarde de Sábado. Sem talões, complicações e outras parvoíces do género.

Parabéns a toda a organização.

4 de Setembro - Corrida do Avante




O plano de treinos para este fim de semana tinha um treino longo de 32Km. Ora 15 da véspera mais 11 desta davam apenas 26. E corridos com uma noite de descanso pelo meio, não era a mesma coisa. Definitivamente! Por isso ainda fui ao facebook convidar pessoal para ir à corrida do Avante e voltar, a partir da Charneca! Isto daria cerca de 30Km.  Era um bocado maluquice, com o Trail Nocturno das Lebres na véspera, mas sonhar não custa. O Vitor ainda respondeu ao meu apelo e combinámos falar no Tail Nocturno sobre o ir e vir ao Avante.

Com a queda e o empeno do Trail Nocturno que acabou por ser um pouco mais desgastante do que estava à espera, adiei definitivamente a ideia de ir e vir a correr. Mas deixei em aberto a ideia de vir! Como ia de boleia com o Luis era perfeitamente possível, se me estivesse a sentir bem no final da corrida voltar para casa a correr. O ir é que me estava a preocupar. Teria de sair de casa ainda mais cedo, ia descansar ainda menos. Nah! Volto a correr se correr tudo bem durante a prova.

Lá chegados e depois de termos levado com a embirração de uma sra. Polícia que infelizmente são por vezes mais embirrantes e prepotentes que os equivalentes masculinos, lá nos dirigimos para a partida da prova. Este ano um pouco mais atrás, a partida era da zona do lago. O percurso também seria diferente. Em vez de subirmos ás Paivas e não chegarmos ao Seixal, desta vez iríamos sempre junto à baía do Seixal e iríamos até depois da vila dar a volta na rotunda.

Com a ideia de ter de voltar para casa a correr na ideia, tive de fazer uma prova bem contida. Ainda assim passei pelo meu irmão e pelo Parro que seguia ao ritmo da sua atleta. Força companheira!

Onde está o Wally?

A prova não teve mais história para mim. Saí da estrada e vim sempre pelo passeio junto à água. Indiferente à corrida em si apreciei o bom trabalho que a Câmara do Seixal tem feito ali. É um belo sítio para umas corridinhas e passeios. Já se vem até depois da Rotunda sempre junto ao Tejo. Muito bom. Depois voltei á estrada para os últimos 2Km onde apanhei o João Cunha que já vinha em dificuldades e com alguém a ameaçar que lhe ia fazer a folha. Puxei por ele até à meta e ninguém lhe fez nenhuma folha. No final a “bela” t-shirt que me iria dar muito jeito na viagem de volta como toalha. Ainda houve tempo para estar um pouco à conversa com o Orlando e ala que se faz tarde.



O corpo estava um pouco empenado e com o dia de sol que estava não ia ser pera doce. A t-shirt oferta já estava a servir para limpar o suor. Afinal não ia ser um empecilho para transportar mas sim uma útil toalha. Depois de retomar a marcha era preciso subir até à Quinta da Princesa. Superada essa parte foi rolar até Corroios. Às tantas passa o Nobre de carro a desafiar para ir beber umas jolas. Bandido! Antes de chegar à zona de Corroios desfruto de uma fresca zona de pinhal, sombra… um luxo.

Depois atravessei a N10 para a zona de S. Marta de Corroios, andei a patinar um bocado para encontrar o trilho certo para passar para Vale Milhaços. Chegado ao alto de Vale Milhaços faltava apenas o bem conhecido percurso até casa. Estava muito calor e os estimados 9Km transformaram-se em 12 Km no terreno. Acabei por fazer quase 24Km. A juntar aos 15 feitos na noite anterior acabou por ser um bom fim de semana. Não houve um treino longo mas dei-lhe bem.

3 de Setembro - Trail Nocturno das Lebres do Sado




Depois de uma semana de treinos aproximava-se um fim de semana exigente. Estava a planear 2 provas. Uma nocturna no Sábado e umas horas depois a corrida da festa do Avante.

Sendo assim Sábado ao final da tarde lá arrancámos para Palmela. Juntamente com o Luís o plano era deixar as famílias na Feira das Vindimas enquanto íamos fazer os 15Km do Trail Nocturno. Estava curioso de conhecer este trail. Embora a Dina tivesse garantido que o percurso era simpático sem grandes dificuldades… nunca fiando no Paulo Mota…. 
Bela moldura de amigos, embora com o escuro não fosse fácil reconhecer toda a gente lá nos íamos identificando. Muita gente conhecida ocorreu à chamada nocturna das Lebres. Estava montado o arraial para uma bela noite de convívio.

Vamos a ele que se faz tarde
O percurso é muito interessante. Piso sem grandes dificuldades na 1ª parte do percurso. Grandes estradões de terra batida. Descidas pronunciadas a fazer adivinhar o oposto…. que obviamente surgiu. Em trilhos mais apertados e pelo meio de muitas árvores lá iniciámos a subida. E que bela subida. E subimos até podermos desfrutar de uma magnífica vista nocturna de Setúbal e do estuário do Sado com Tróia a reluzir ao longe.

Nessa zona não se podia ver a vista com muita atenção porque seguíamos num trilho estreito mesmo à beirinha do monte.

Cabeça de pirilampo
Desde o reabastecimento que o meu companheiro Álvaro se tinha colado a mim. Seguíamos juntos à conversa e numa zona de subida com muita pedra semi enterrada, quando devia ir com mais atenção ao chão do que à conversa, prendi o pé numa pedra e a queda foi inevitável. Por sorte enrolei e rebolei sobre o braço, pelo que além de um braço dorido e uns arranhões num joelho não ficaram outras marcas físicas. Refeito da pancada e avaliado no local se não havia nada de mais grave à vista, seguimos a correr.
A magnífica vista da baía de Setúbal

Para recordar a escalada de 300 metros quase na vertical que tivemos de fazer monte acima. No alto o Paulo Mota gozava o prato e perguntava se estava tudo bem marcado. E estava sim senhor. As marcações reflectoras que usaram eram excelentes e nunca tivemos dúvidas quando ao caminho a seguir.

No final uma mesa cheia de coisas boas para repor os níveis. Um resto dos figos excelentes, que já tinham sido oferecidos no abastecimento a meio do percurso, melancia e muito mais. Consegui tomar um banho de mangueira que soube muito bem, dado que a fila para o balneário era grande demais.

À nossa espera estava ainda um belo caldo verde, pão com chouriço e bebidas. Enquanto comíamos decorreu a cerimónia de entrega dos prémios. Tudo feito de forma eficaz. Para mim não foi novidade porque já conheço a dedicação, o nível e a qualidade que as Lebres do Sado têm nas suas provas. É sempre um enorme prazer participar em qualquer evento organizado por eles. Foi excelente este 1º Trail Nocturno. Espero que as Lebres também tenham achado o mesmo porque eu quero ir a mais, no mínimo para o ano ao 2º. Claro que antes disso nos vamos encontrar para o Grande Prémio da Arrábida, algures em Novembro.

Infelizmente tínhamos as famílias na feira e não pudemos ficar para mais convívio no final, por isso às tantas tivemos de sair de fininho. Foi só subir para Palmela apanhar a família na rotunda e regressar ao lar. Sem desvios porque no dia a seguir os camaradas esperavam por nós no Avante para mais 11Km.

Obrigado Lebres. Até já.

29 de Agosto - 16º Treino Lunar




Isto tem andado fraco. Felizmente são só os dedos é que andam na balda. Talvez porque as pernas andem a trabalhar demais... O que é um facto é que o tempo não chega para tudo e nem sempre se consegue manter a escrita em dia.

A quantidade de eventos também não dá descanso e entre 2 Treinos Lunares foram mais 3 corridas que já estão em falta. Por isso sem mais demoras vou tentar pôr o blog em dia. Até porque o alemão não ajuda nada nestas coisas e se nos atrasamos muito o tempo encarrega-se de fazer esquecer pormenores importantes.

Lindo efeito que o pôr do sol proporcionou

Depois de uns Trilhos de Monsanto que são sempre exigentes a nível muscular, com aquelas subidas e descidas bem fortes, o pessoal queria uma coisa light. O vento moderado de Norte fazia antever alguma dificuldade no regresso, nada de especial ou diferente. Afinal a nortada ali na Costa sopra aí 95% do ano ou mais. Mas já no ultimo treino lunar o pessoal tinha ido para o lado contrário e como estive ausente e não fui, acedi à alteração.  Vamos para o outro lado então.




Alguns companheiros novos juntaram-se a nós e lá fomos pontão fora em direcção à Trafaria. A ideia era fazermos apenas 1h, 30 minutos para cada lado.  Depois do pontão vamos apanhar a estrada que vai para S. João, sempre pela ciclovia que vai até à Trafaria. Não chegámos até á Trafaria porque 30 minutos não dá tempo para isso, mas fomos até á rotunda anterior já em plena descida para a Trafaria. No regresso já tudo quentinho o pelotão partiu-se em vários ritmos com todos a darem largas à sua vontade de acelerar.

No final ficou um bom treino, feito em crescendo e para variar soube bem ir para o outro lado.

Se já não éramos muitos, com o habitual pessoal que depois não fica para petiscar acabámos por ser poucos para o petisco. Claro que nestas coisas só faz falta quem lá está e poucos ou muitos soube que nem ginjas o bacalhau com broa da Leonor, as merendinhas que levámos, os bolinhos que a Mónica fez em segredo e mais uma série de outras coisas boas que sempre estão presentes. O belo tinto estava de volta e regou o repasto.

E assim se cumpriu a tradição lunar. Venha o próximo

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

28 de Agosto - Trilhos de Monsanto



Aqui está a emblemática foto dos Trilhos de Monsanto. A subirmos ao viaduto que permite atravessar a radial de Benfica e que nos deixa prontos para escalar Monsanto.


Gosto muito desta prova que tem tanto de duro como de belo. Monsanto é uma dádiva que sobreviveu a Lisboa. É uma sorte que poucos lisboetas aproveitam, ter uma serra tão bem arborizada à mão de semear. E por estar aqui tão perto não falho esta prova. É o regresso à corrida após o Verão. E ao contrário do que muita gente me diz não acho uma prova muito dura. A dureza resulta do esforço que empregarmos. Se não quiserem esforçar-se demasiado corram apenas nas descidas e subam a passo as subidas. Não é nenhuma vergonha ir a passo. É um trail, não é uma prova de estrada.


Este ano ainda a tentar recuperar um peso mais decente, digamos assim, tentei não me exceder no esforço para fazer uma prova o mais aeróbica possível e assim queimar gordura. Nem as subidas de Monsanto me permitiam outra atitude com o peso que tenho.


Fiz parte da prova com o Parro que passava por mim nas subidas, enquanto o apanhava nas descidas prego a fundo. Sai da frente Guedes! Não sei o que me deu mas estava enloquecido nas descidas. Normalmente não gosto de descer muito depressa. Ou me doem os joelhos ou os dedos dos pés. Mas desta vez só me apetecia acelerar a fundo nas descidas e foi o que fiz.

Para o ano lá estarei de novo dado que nesta altura não há concorrência de outras provas.