Como vão as coisas na caverna? Mais uma bela mixórdia de temáticas espera por vocês nesta edição da gazeta.
Covid-19
Parece que foi ontem que estávamos com 100.000 mortos e quase 2.000.000 de infetados, mas foi há 1 mês. Agora, 1 mês depois, mais do que duplicámos os infetados para 4.500.000 e triplicámos os mortos para 300.000. Isto deve-se em grande parte à estupidez de alguns povos, que elegeram autênticas aberrações para liderar os seus países. Não nos devemos esquecer que a culpa não é dos trumps, bolsonaros e semelhantes demagogos oportunistas, ocos de ideais, vazios de qualquer outra competência que não seja explorar a ingenuidade do povo. A culpa é sempre de quem os elegeu. Agora mamem também as consequências, temos pena. Claro que nas cabeças fraquinhas o seu líder continua a ser o maior do mundo. Pois assim seja.

Outros países estão ainda a começar a subir a montanha. Muitos nem testam. Os velhos e os indefesos simplesmente morrem e pronto. Se até na Suécia os gajos estavam a tentar seguir esta via, imagine-se nos países pobres.
Por aqui, vamos aguentando o barco, a Europa começa a tentar desconfinar, que é uma palavra engraçada que nem o tradutor do meu browser conhece porque ainda é mais inculto que eu. Como vamos fazer isto? Ninguém sabe. Entre o ridículo das crianças que não podem estar a menos de 2 metros dos colegas da creche, e os restaurantes onde se deve estar de máscara, é parvoíce atrás de parvoíce. A ver vamos se conseguimos aprender a viver com isto.
Corridas
Bom, aqui é simples. Acabaram. Deixem lá isso. Corram sozinhos ou com os vossos amigos mais chegados. Foi tudo cancelado e o que não foi está só a fingir que não vai ser. Começam a surgir os primeiros cancelamentos para setembro e outubro. Vamos aguardar para perceber melhor o que nunca achávamos possível, mas que vai acontecer mesmo.
Via Valais

UTAT
Outro dia recebi uma chamada telefónica de um amigo e percebi que, com ou sem UTAT, desde que haja voos e possamos entrar em Marrocos, vou voltar, vamos voltar. Epa, até mesmo sem voos se for preciso. Vamos voltar e vamos viver uma aventura no Atlas. Ainda é cedo para perceber a dimensão ou os contornos. Vamos aguardar pela evolução das coisas, perceber se há UTAT ou não, mas de uma forma ou de outra vamos passar uns dias fantásticos no Atlas e isso deixa-me feliz! Se estiverem interessados acompanhem o blog...
Haglund
Não fazia ideia quem era esta gajo. Nem precisava de fazer. Mas a vida é assim. Por vezes adquirimos conhecimento totalmente desnecessário, ou não... Não sou ortopedista, nem quero ser, mas um dia destes, desesperado com um inflamação grave no tendão de aquiles, fruto de uma longa história a que vos vou poupar aqui, um tipo põe-se a pesquisar na net, a tentar perceber o que está a fazer mal no processo em que anda envolvido, (tudo com médicos, nada de vudus) e de repente esbarra com isto: Haglund, deformidade de Haglund. Uma coisa identificada por um ortopedista sueco em 1928. 1928 !!! E um tipo fica a pensar porque é que vai a um ortopedista em 2019, 90 anos depois, e o gajo olha para as radiogradias e... nada.
Ok, este pé não é o meu. Mas o meu está na foto inicial. E embora aquele esporão não configure necessariamente os sintomas do síndrome de Haglund... porra, alguém já me devia ter falado nisto e em todas as possíveis implicações e impactos e explorado as opções e os caminhos a seguir.
Mas que implicações pode ter aquele bico ali no calcâneo? Aqui fica uma notícia de alguém que reconhecem do nosso desporto:
Felizmente não sou sequer atleta e espero que não haja qualquer comparação. O síndrome de Haglund não se manifesta em todas as pessoas que têm aquela configuração do calcâneo. Ou seja ter ali aquele bico é só meio caminho andado. E claro, há bicos e bicos... o meu não é tão mau como este.
Para já alterei 180º tudo o que andava a fazer para tratar os meus tendões de aquiles, mudei de médico, voltei 8 meses atrás e vamos lá novamente. Agora acredito que em muito melhores mãos. Começar por uma TAC e depois vamos ver as opções, alterações e adaptações que serão precisas.
Por mais chato e incompetente que seja um gajo andar a sofrer com uma merda que é conhecida há 90 anos e nunca te disseram, pelo menos renovo a esperança de resolver o problema e ACABAR COM A PORRA DAS DORES NA CORRIDA!
Mas no meio disto tudo, o melhor caminho entre 2 pontos nem sempre é uma reta e foi assim que fui dar ao médico atual. O futuro confirmará se valeu a pena passar por Haglund para lá chegar. Não percam os próximos capítulos!
Zwift

Ajudou-me nos momentos de maior confinamento, quando o tempo não apetece e mais recentemente com o raio do aquiles todo afanado, felizmente andar de bicicleta não me provoca qualquer dor. Por isso siga para mais. Se não conhecem o Zwift usem a pesquisa do meu blog (canto superior esquerdo). Já escrevi algumas coisas acerca do tema.
13 de Maio

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