domingo, 30 de janeiro de 2011

30 de Janeiro - Grande Prémio Fim da Europa (Remix Ida e Volta)

Pela 3ª vez fui fazer esta prova, mas desta vez foi especial. Em vez de ir para Sintra encontrámo-nos na Azóia, um grupo aí de uns 20. 7h30. O plano era fazer o circuito até Sintra, chegar lá por volta da hora da partida e voltar com o resto do pessoal.  Dito e feito.

Às 7h50 estava tudo com fogo no respectivo e lá arrancámos. Sempre a subir e a subir e a subir. Assim sem aquecer nem nada. Deu-me cabo do miolo. Ainda por cima o pessoal ia na bisga. Mas lá consegui acompanhar o grupo. Foram 3,3Km que nos levaram até aos 460m. Safa! Tivemos muita sorte porque o dia estava um espectáculo. Sem vento o frio não era problema, ao fim de 200m já nem se dava por ele. No alto vimos os primeiros raios de sol. Cascais acordava lá em baixo ao fundo. Linda paisagem.

Tivemos o prazer de descer a parede dos 10Km e prosseguimos na palheta até Sintra sem grande dificuldade, alternando descidas com subidas e subidas com descidas. A partir daqui é sempre a descer! E nunca mais era.
Mas lá chegámos a Sintra e depois de tentarmos perder-nos e irmos para Lisboa directo, atravessámos o jardim e fomos desembocar directo na zona dos dorsais e de recolha das mochilas. Eram 9h15. Houve tempo para tudo. Tínhamos levado uma muda de roupa seca na mochila. Felizmente o dia até estava agradável, embora muito frio, mas se houvesse vento, sem uma roupinha seca íamos morrer gelados ali à espera com a roupa molhada. Repôr algumas energias. Entregar as mochilas para as camionetas as levarem para a chegada e foi preciso apenas matar ali 15m. Para o ano podemos partir às 8 e ir um tudo nada mais devagarinho. Dá tempo.

Muita gente este ano. 2000 pessoas. O resto é história. Nova partida. Ia fazer a prova muito devagar por 3 motivos: os 30Km que totalizavam a ida e volta excediam o previsto para um treino a 15 dias da maratona de Sevilha, já tinha feito mais de 14Km com muita subida, e uma dôr na coxa azucrinou-me boa parte dp treino e claro estava a preparar-se para me chatear no regresso.

Lá fomos subir ao Castelo dos Mouros. Sentia-me bem, tirando a malvada dôr na coxa. Durante a prova notava-se bem o acrescento de gente este ano. Mesmo muito mais à frente seguíamos com imensa gente sempre à nossa volta. Pela primeira vez não andei na parede dos 10Km. Venci a bicha! Depois foi descer aqueles malvados 6Km que arrasam os joelhos. Este ano não me custou tanto a descida. Só a coxa me massacrava. A unica hipótese da dôr desaparecer era meter mais velocidade/esforço.

No final um lanche mais pobrezinho mas também mais racional e deu para todos sem ninguém ter comportamentos selvagens de levar para casa tudo e mais alguma coisa. É uma pena mas neste país as coisas  têm de ser feitas desta maneira já que ninguém pensa que a seguir vêm mais pessoas que também têm direito a comer qualquer coisa. Para trás ficam os tempos em que no final havia um farto buffet onde toda a gente comia. Já não vão voltar mais. Para evitar meter ainda mais 3Km nas pernas apanhámos um autocarro até à Azóia, despedimo-nos do pessoal e ala que se faz tarde. Obrigado a todos. Foi um excelente treino. 30Km que me vão dar jeito em Sevilha.

Para o ano há mais.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

22 de Janeiro - 1º Trilho dos Abutres



Depois de se passar 4h30 embrenhado na mais profunda natureza da Serra da Lousã, percebe-se porque é que os sítios onde moramos são autenticos abortos de cimento e alcatrão. Obviamente a beleza é limitada e quando se gasta tanta, assim só numa serra, alguém vai ter de pagar a factura.

E pensar que por pouco não conseguia ir a esta 1ª edição do Trilho dos Abutres... Em bom tempo decidiu a organização abrir a torneira para deixar entrar mais umas gotas de tipos que não imaginavam que a 1 mês da prova poderiam ficar apeados. Não se esqueçam de a pôr no vosso calendário porque para o ano, com tanta publicidade, a coisa abre e fecha. Antes assim.

Desta vez a família não pôde estar presente e aproveitei para experimentar o solo duro. Com o Zé Magro saímos ao final do dia e juntámo-nos em Aveiras com o Ricardo a Xana e o Silvino. A viagem decorreu sem precalços de maior, mesmo com o GPS da Google a inventar um novo caminho entre Condeixa e Miranda do Corvo. Felizmente não teve impacto no tempo ou na distância (digo eu). Apenas foi mais emocionante... O pessoal do carro de trás já devia ir a rezar quando finalmente entrámos na nacional, já quase em Miranda do Corvo. Obrigado Google por mais um momento de parvoíce. No fim até deu para rir e fiquei proibido de ligar o GPS tão cedo.

O solo duro era um salão nos Bombeiros de Miranda do Corvo, óptimas instalações, com direito a colchões e tudo. Nem foi preciso abrir o que levava. Até colchões de casal havia para os mais afortunados que iam dormir acompanhados (sempre era mais aconchegante). Depois de analisadas as instalações hoteleiras, lá fomos levantar os dorsais e jantar ao Zé Padeiro. Estava muito frio e embora o termometro só marcasse 1 grau sabia que na manhã seguinte estaria um pouco pior. Estranhamente não havia qualquer vento quando no caminho o vim a sentir bem forte e a previsão falava em muito vento. Olhando em redor facilmente se percebe que Miranda do Corvo está num vale rodeada de montes e neste dia de vento Este, bem abrigada atrás da Serra da Lousã. Em conversa com o Vitorino confirmei que lá mais para cima a ventania com temperaturas negativas ia ser um osso duro de roer. Passámos uma boa noite, sem frio e com o nível sonoro (leia-se roncos) em dBs, nos limites do aceitável. Eles estavam lá mas não incomodavam muito.

No dia seguinte optei por levar uma dupla camada de camisolas de manga comprida. Estavam talvez os prometidos -2ºC. Mas a ausência de vento enganava. O corta vento ficaria no camel back até chegar a zonas mais ventosas. Creio que fiz uma boa escolha. As duas camisolas não atrapalham e enquanto a 1ª absorve a transpiração e fica mais ensopada, a 2ª evita o contacto directo do frio e do vento com a 1ª muito molhada.

Local da partida bem animado com quase toda a gente a respeitar o material obrigatório, embora houvesse algumas excepções que a organização afinal deixou passar. Logo após a partida o mote estava dado. Água, muita água. Sempre a subir e com muita água. Sempre ao lado de riachos e ribeiros, começámos a subir a Serra da Lousã. 




À medida que entrávamos cada vez mais serra dentro os obstáculos iam aumentando de dificuldade. Era preciso transpôr riachos, trepar encostas ingremes, passar troncos ora por cima ora por baixo, a diversisdade de desafios ajudava a passar o tempo. A beleza natural fazia-me parar vezes sem conta para fotografar. O som da água era uma constante. Rapidamente percebi que não queria ir muito depressa. Preferia apreciar cada pedaço de serra. A natureza ali foi muito generosa. Mas a subida era permanente e por vezes extremamente ingreme. Em muitos sítios não podia sequer pensar em usar a máquina porque precisava das duas mãos para me agarrar ou, por segurança, não queria ter uma máquina na mão caso precisasse de usar a 2ª mão ou mesmo acabasse por dar um grande tralho.

A beleza da paisagem misturava-se com o cansaço físico dada a exigência das subidas constantes. Como em muitos sítios não se podia correr, não era tanto que me sentisse cansado. Eram os músculos que já não respondiam a tanta escalada. Para variar passávamos várias vezes em enormes lamaçais. A unica preocupação era não deixar lá um sapato colado. Ainda tentava evitar alguns, não por causa da lama mas porque me gelavam os pés e era dificil retomar a temperatura de conforto, dado que não havia muita possibilidade de correr e
expulsar a água gelada que entrava. Quase a chegar ao km 16 um lamaçal enorme impossível de evitar enterrou-me até aos tornozelos. Diz o José Carlos que ia à minha frente "Já perdi toda a dignidade" e pimba mesmo pelo meio. E eu numa fracção de segundo analiso o trilho de um lado ao outro e concluo "Siga para bingo" FLOF FLOF FLOF. Não ficou lá nenhum sapato.

O 2º abastecimento surge mesmo antes de abandononamos a protecção das copas das árvores. Aí aproveito para reabastecer com uma mini geladinha. Ahhhh!!! "Ainda falta subir muito?" "Mais 1,8Km até às eólicas" "E é duro" "Sim, sim, bem inclinado" "Xiiiiii!!!" Siga. Mal abandonámos o arvoredo o vento que já andava a ameaaçar começa a fustigar a sério. Estámos perto dos 900m de altitude e estavam 2 graus negativos. Após mais uma forte subida, num sucalco, aproveito para vestir o corta vento. A mini ia cá dentro a chatear a começava a pensar se teria sido boa ideia. Algo não estava bem. "Bllllluuuuurrrrppp!!" Após um gigantesco arroto percebi o que não estava bem e tudo normalizou.

Estávamos agora perante um novo desafio. As rajadas de vento de -2ºC faziam com que a temperatura aparente fosse de pelo menos -10ºC. Mal conseguíamos progredir. A ultima subida com uma inclinação de cerca de 18% (será que fiz bem as contas?) mesmo não sendo das mais ingremes, com aquele vento (que ainda por cima era Este e não ajudava nada a subir) e aquela temperatura. Ui, ui. Nesta zona o Vitorino Coragem vinha cá abaixo à rampa buscar o pessoal e dava-nos ànimo até lá acima, depois quando outro se aproximava tornava a vir cá abaixo. Fiquei a pensar como é que ele conseguia estar ali naquele sítio completamente gelado a animar o pessoal para vencer aquele dificil obstáculo. Valeu Vitorino! 

No cume a paisagem era belíssima mas não dava para apreciar. Demasiado agreste. Recomeçámos a correr e todo o meu lado direito estava pronto para a secção de congelados de qualquer hipermercado. Não via a hora de regressar à serra e à sua protecção natural contra este exagero. Até que finalmente surgiu a pista de BTT de downhill. Carreiro pedregoso e estreito com várias zonas de salto. Eu já vinha com os pezinhos tão doridos que não pude tirar partido de grandes velocidades. À medida que descemos a serra o vento vai amainando,
começam a surgir algumas árvores e o piso começa a ficar mais inclidado e ainda mais perigoso. O piso com muitas pedras e folhas a escondê-las convida a colocar mal um pé e fazer uma entorse. Já tinha perdido a conta aos torções que tinha dado nos calcanhares. Abandonei a velocidade estonteante que trazia e deixei os meus companheiros que já vinham ali a pedir ultrapassagem desaparecerem à minha frente. Nalguns momentos de lucidez pensamos que tudo pode correr mal a cada passada e por um exagero estragam-se vários meses de provas e investimento. E nos próximos meses não quero estragar nada do que aí vem. Por isso abrandava. Não havia necessidade.

A pista de downhill acaba em Gondramaz. Aldeia de xisto belissíma onde começa uma nova etapa. Vales de pedras e regresso dos riachos, ribeiras, cascatas magníficas, pontes. Piso escorregadio e traiçoeiro, musgo, etc. Por vezes progredíamos agarrados a cabos presos à rocha. Outras seguíamos por vales ao lado de ribeiros que
corriam bem mais que eu. Tanta maravilha natural e eu a correr por ali. Já desde o 2º abastecimento que seguia com o José Carlos que viria comigo até ao final. Às vezes ele parava para dar assistência a um companheiro ou ficava para trás um pouco, Outras era eu que ficava numa sessão de fotos e videos. 


No 3º abastecimento faltavam apenas 5Km para a meta. Não tinha sinal de cãibras mas ia a sofrer qb dos meus
dedões. Acabei por chegar bem, tirando as dores nos dedos dos pés não estava muito cansado. Fiz a prova devagar sem grandes exaustões. Para variar foi a minha parte mais fraca que deu de si. Mas tirando algum cansaço e dores naturais de 35 Km de serra estava tudo a 100%.

O almoço estava bom e a feijoada repôs bem as energias perdidas. Era tempo de zarpar. Com jeito ainda ia chegar a casa a horas de jantar. O GPS desta vez portou-se bem e embora tenha tentado enganar-me numa rotunda o tipo estava atento. Viemos "por dentro" em vez de virmos pela A1 e nunca mais vou para ali pela A1. Poupam-se 10 euros de portagem e o caminho, tirando alguns Km's de estrada por dentro de localidades é bem mais interessante e quase tão rápido como a volta maior.

Os Abutres estão de parabéns com a melhor prova de 2011. Embora seja ainda muito cedo, a conjugação de factores que aqui se deu, com a natureza e a organização a sobressaírem de forma esmagadora, dificlmente será possível superar em termos gerais esta prova. Mas como não há coisas impossíveis, aposto que este ano vai ser muito interessante para as provas de trail. A fasquia está bem lá em cima agora. Siga!

Não se esqueçam de treinar que isto promete, já se está a ver.


Não deixem de visitar o site da prova neste link onde estão muitas outras fotos. As minhas estão aqui. No facebook coloquei alguns videos também. Se tiverem acesso vejam-nos aqui.

19 de Janeiro - 1º Treino Lunar


Pode parecer pouco humilde o tipo da ideia vir para aqui anunciar que foi um sucesso mas de facto foi o que aconteceu. Aliás, suba-se a fasquia, esta 1ª edição dos Treinos Lunares não foi um sucesso, foi uma pequena maravilha.

Como "organizador" que se preze fiz questão de chegar cedo. Mesmo assim não sei se fomos os 1ºs mas por volta das 20h eu e a Dora chegámos ao local da partida. Em simultâneo chegaram 1 ou 2 carros e mais tarde percebemos que já estava um pequeno grupo num dos barbas mais à frente (na realidade há 3 barbas e o que indiquei como ponto de encontro até estava fechado). A pouco e pouco, vindos de todo o lado os piratas lá vão surgindo. Há quem diga que alguns até do mar vieram, tendo deixado a nau fundeada ali para os lados do Bugio.

A noite estava uma verdadeira delícia, para uma noite de inverno claro está. 12ºC, leve brisa de Este, céu limpíssimo mostrando uma fabulosa lua a 1h20 de estar totalmente cheia (a lua cheia iria ocorrer às 21h21m). O pessoal lá ia chegando e cumprimentando-se. Desde os que estão sempre presentes, aos que já vou conhecendo, passando obviamente pelos totalmente estranhos que fizeram questão de estar presentes também. "Eu sou aquele do....", "Eu fui o tipo que...", eram as frases da noite. O verdadeiro espírito do pessoal das corridas. Para mim era um desfilar de gente sem fim, perdoem-me por não ter fixado quase nenhum nome, coisa em que sou um desastre. Mas para as caras podem contar comigo!

Entre conversas, fotos e cumprimentos lá chegámos á hora da partida. Um ou dois últimos atrasados e um pequeno breefing para sintonizar toda a gente na mesma onda. Os anúncios de ultima hora incluíam uma surpresa para todos. Primeiro avisar que iríamos fazer a coisa não por distancia mas sim por tempo. Tínhamos muita gente com os mais variados ritmos, inclusivamente vieram 2 pessoas de Lisboa para fazer caminhada. A única forma de garantir que todos nos iríamos divertir, cada um dentro do seu ritmo, era marcar uma hora idêntica para todos, para o retorno. Sendo que eram 20h40 iríamos na direcção da Fonte da Telha até ás 21h21, hora da lua cheia. Todos inverteriam o sentido a essa hora e todos chegaríamos de novo á partida à mesma hora, independentemente do ritmo ou da distância máxima que conseguíssemos atingir.

A surpresa que surgiu no Sábado e já com muita publicidade distribuída, teve de ficar mesmo uma surpresa para não baralhar o pessoal. O Joaquim Adelino lembrou-se de contactar o restaurante Mar Puro, apoio de praia nº 25, e como tinham sido tão bem recebidos quando lá fizeram um almoço na meia da areia de 2010, perguntou se podíamos usar a zona de esplanada coberta para fazer o nosso convívio final. Fica aqui uma palavra de agradecimento ao Sr. Helder do restaurante Mar Puro, pela sua colaboração. Deixou-nos usar um espaço fantástico, com música ambiente, tendo apenas como contra partida, sem qualquer obrigação, qualquer bebida que alguém entendesse tomar. Obviamente várias pessoas consumiram alguns produtos do bar, nomeadamente no final, muitos cafés. Creio que a parceria foi benéfica para todos. Um final de noite diferente também para o Sr. Helder.

Aliás as coisas correram tão bem neste aspecto também, que o local de partida e chegada para a próxima edição está já definido. Esqueçam o barbas. A partida e chegada será do Mar Puro, apoio nº 25, quase no final do pontão. Estacionamento por trás do restaurante não falta, poupamos 1,5 Km de pontão e pelo mesmo tempo vamos conseguir chegar à fonte da telha. Também poupamos uns minutos na chegada e vamos conseguir ser mais eficientes. A coisa tem de estar bem oleada para que o efeito repetição se mantenha. Tem de haver um mínimo de logística e um máximo de divertimento.

Feitos os avisos era hora de diversão. Soa o apito (que comprei para o Trilho dos Abutre e que apita muito bem) e siga com o treino. E lá foram eles. Uns com mais pressa outros mais lentinhos, outros a andar, até uma bicicleta nos acompanhou. Aliás, acho que abrir isto ás bicicletas é capaz de não ser má ideia. Pedalar naquela areia compacta é um excelente exercício dado que é um pouco mais exigente que rolar em alcatrão. Um bom desafio portanto. 1,5Km nos separava do areal. Seguimos pelo pontão. Eu aproveitava os últimos candeeiros para tentar fazer uns filmes do pessoal a passar. Mas logo ali estava o mar e a praia à nossa espera.

A maré, como previsto, estava minúscula lá bem em baixo. O areal era gigantesco. Plano, sem poças, firme, o piso ideal para correr. A lua forte iluminava demais. Os frontais eram desnecessários. Apenas as estrelas mais fortes se conseguiam ver no céu tal a força da lua. Sem vento o mar estava calmíssimo e mal se ouvia. Apenas se via a espuma das ondas que reflectia a luz da lua e sobressaía naquele cenário, de forma quase mágica. Os pirilampos espalharam-se ao longo do areal e iam até perder de vista. Via-se que cada um ia a curtir uma felicidade própria. Alguns grupos mais animados iam entretidos na conversa. Eu tentava fazer um pouco o papel de anfitrião e ia metendo conversa com toda a gente, ora tentava chegar-me a um grupo ora ia para outro.

A coisa que mais me custou ontem foi voltar para trás. A cavaqueira estava tão boa, a noite magnífica a todos os níveis, quem é que queria voltar? A Fonte da Telha estava ali mesmo á frente. Pareceram-me 5 minutos tão depressa o tempo passou. Mas não havia hipótese. O combinado com todos era voltar para trás às 21h21. Há-de haver outros dias, outras oportunidades de irmos mais longe. Soa o apito e, supostamente, todos invertem a marcha. Vamos para o petisco!

O regresso foi tão ou mais divertido que a ida. A conversa girava em torno dos trilhos e claro dos abutres onde alguns dos que ali estavam, entre os quais eu, vão estar também no Sábado. E quase por magia o mesmo fenómeno aconteceu. 5 minutos. Garanto-vos, pouco mais foi. Estávamos de volta. Pensar que quando faço aquilo sozinho o tempo parece que pára, conto as praias, as gaivotas, as poças e não há meio de chegar. Mas assim, nestas festas, é sempre tudo 5 minutos.

Chegada ao barbas praticamente de toda a gente em simultâneo. Palmiers e Lambrusco aguardavam-nos na meta! Um mimo. Em menos de nada estávamos todos ali. Apenas um pequeno grupo que ignorou a ordem de regresso e seguiu em frente, não estava presente. Esperámos alguns minutos mas como não tinham voltado para trás conforme combinado não sabíamos sequer qual era a sua ideia não adiantava estar à espera. Seguimos para o petisco final, na minha opinião a melhor parte da noite, dado que correr qualquer um consegue fazer em qualquer lado, agora conhecer pessoal novo, trocar experiencias, combinar novas aventuras, conhecer novos trilhos para participar, etc. essas coisas não se conseguem fazer sozinho.

Desta vez ainda foi preciso metermo-nos nos carros e ir para o Mar Puro. Em menos de nada estava o arraial montado. E o resto já se sabe. Petiscos, conversa, repor energias. Conheci uma data de malta, combinámos a viagem para o trilho dos abutres, arranjei um trilho para ir fazer aos Açores em Dezembro (será?), o morangueiro e o verde tinto eram uma delícia, rimo-nos um bom bocado e mais uma vez esta parte da noite foi, para mim, a mais memorável. E dentro do horário pensado, pouco passava das 23h30 quanto os últimos resistentes fecharam a loja e se despediram do 1º Treino Lunar. Claro está que levámos comida e bebida a mais. E aquele pessoal que nada levou e que se baldou fez falta na mesma para ajudar. É pena que alguns tenham desistido desta parte porque não levaram nada. Já referi várias vezes que isso é irrelevante. É sempre assim: metade leva coisas para o dobro dos que vão. Felizmente que o que sobrou o João levou para doar aos sem abrigo e nada se desperdiçou.

Espero que se tenham divertido tanto ou mais que eu. Espero que tenha valido a pena saírem da vossa zona de conforto e virem divertir-se um pouco até à Costa, durante a semana, conhecer malta nova, desfrutar da magnifica praia e noite que tivemos. Estas pausas na nossa rotina diária ajudam-nos a superar tudo o resto que nos chateia e deprime (e ultimamente há tanta porcaria e vergonha a acontecer pela calada neste país). Haja muitas.

Uma nota muito especial para quem, contra mitos e desculpas, se meteu no carro e veio da outra margem. Não havia fila na ponte sequer.
Também para quem veio de Vila Nova de Gaia (obviamente não de propósito). É de valor alguém que vem a Lisboa por outro motivo ter conhecimento desta maluquice a apresentar-se ao serviço pronto para o combate. Seguramente foi uma viagem inesquecível aqui à Mouraria! Forte abraço a todos.

Agora amigos, é passar a palavra. Dia 3 de Fevereiro (5ª feira), Lua Nova (escuridão máxima), vamos à luz das estrelas. Partida e chegada do restaurante Mar Puro, não se atrasem, Saímos ás 20h30 e desta vez vai dar para chegar á Fonte da Telha. Tragam petisco e até lá não se esqueçam de treinar muito. Já sabem o meu lema. Basta 1 para me fazer companhia, mas se formos muitos é mais divertido.

Falta muito?

Deixo-vos um pequeno vídeo que resume bem tudo o que aconteceu nessa noite. Até dia 3.

domingo, 9 de janeiro de 2011

7 de Janeiro - 1º Super Trail Pirata dos Amigos do Parque da Paz

Após o mega sucesso da 1ª S. Silvestre Pirata em Monsanto a malta aqui da margem certa achou que podia superar a coisa e o Luis Parro arregaçou as mangas. Se ele já tinha sido um dos principais instigadores da 1ª pirataria, então agora a jogar em casa a fasquia subiu de nível. Aliou-se aos Amigos do Parque da Paz (APP) e toca de iniciar a chamada dos piratas. 

A família e o João não faltaram
O Barba Azul ou o Bin Laden?
O Capitão Gancho e a Ronaldinha

O Zé Magro e o Pirata Quaresma




















No início a coisa ainda se complicou. Após o Luis ter divulgado o track não resisti. Toca de carregar o track para o relógio (não é que fosse preciso), calçar os ténis, máquina no bolso e aí vai ele. O resultado, para quem não viu está neste post. Mas no forum dos APP algumas pessoas punham em causa a legitimidade desta pirataria. É claro que, sendo uma pirataria, não tinha obviamente qualquer legitimidade. Mas dado que se falava em possíveis sanções para os organizadores e para os APP, não querendo causar polémicas ou chatices a ninguém, até porque não conheço as pessoas dos APP avisei que ficaria de fora de qualquer organização :) ou seja iria na mesma mas à Pirata. Mas tal como os APP não têm qualquer figura jurídica, também esta pirataria não tinha qualquer organização para responsabilizar. Ao longo da semana as coisas voltaram à 1ª forma e na noite da pirataria era vê-los a chegar ao parque do Piedense aos magotes.

O sucesso estava garantido não havia nada a fazer. A custo a piratagem toda lá arrancou primeiro para a zona da partida junto ao parque de estacionamento do Parque da Paz onde outros piratas aguardavam, enquanto outros se iam juntando pelo caminho.
Não houve chamada mas estavam muitos e muitos. Como planeado lá seguimos em direcção à rotunda da Cova da Piedade. A excitação dos piratas estava ao rubro. O ataque à cidade adormecida ia começar. O percurso lá se ia desenrolando. Sem confusões sem qualquer problema. Seguíamos pelos passeios onde havia passeios. Encosta à esquerda, encosta à direita, os poucos carros que apanhámos pelo percurso lá ultrapassavam o pelotão. Que nunca se desfez, pese embora por vezes nas subidas fosse preciso esperar no cimo para voltar a reagrupar. O ritmo imposto pelos padrinho campeão Rui Silva era calmo e ninguém se atrevia a ultrapassá-lo.

Foi uma festa este passeio. A cidade foi facilmente tomada de assalto. O grupo era aplaudido por grupos de pessoas apanhadas de surpresa e contagiadas pela nossa boa disposição. Os carros cruzavam-se connosco e buzinavam em sinal de apoio e incentivo. Os que reagiam mais depressa sacavam dos telemóveis e fotografavam ou filmavam o insólito momento.

Vi mais apoio popular nesta prova do que em muitas oficiais. O percurso, tal como já tinha dito no outro post era fantástico. Aqui e ali uma subida mais violenta, por exemplo a do Olho de Boi mas várias pessoas voltavam atrás para se certificarem que não ficava ninguém esquecido. Todos estavam preocupados em garantir que tudo ia correr bem. E no ginjal à noite, sem iluminação. as ratoeiras são constantes. 100 piratas em pelotão a correr por ali, é de facto caso para se ter bastante cuidado. 

Depois de conquistarmos o Cristo Rei foi tempo de descer até chegarmos ao Parque da Paz novamente. Não sem antes passarmos por cima da praça da portagem e voltarmos para o lado de cá pela ponte do metro. Ainda tive de os chamar porque parecia que ia alguém à frente que sabia o caminho mas não. Já lá iam em direcção à estação do Pragal. Calhando queriam apanhar o comboio para Lisboa.

Após umas voltinhas pelo Parque da Paz em que até tivemos direito a um pouco de trail, era tempo de terminar a coisa em grande estilo. Foi pena alguns piratas terem desmobilizado nesta altura. O que a seguir se passou foi tão bom ou melhor que a corrida. 

Após um belo banho nas instalação do estádio do Piedense os piratas juntaram o espólio e foi tempo de um agradável convívio. Aproveita-se para conhecer mais um, falar daquela prova, combinar mais um treino, aprender com companheiros mais velhos. Os piratas que se foram embora fizeram falta para ajudar a comer e a beber tudo o que se levou. É sempre assim. Metade leva qualquer coisinha e dá para o dobro. Ganhou quem ficou.
Agradeço à Direcção do clube e ao pirata que os conseguiu convencer e emprestarem-nos a sala. Foi um gesto fantástico e  como estávamos a receber piratas de outras bandas deixámos a fasquia muito alta para a próxima.


O grupo que ficou até ao fim teve direito à melhor foto da noite. Aqui fica ela. O meu muito obrigado a todos sem excepção. Dedico no entanto este post a quem teve a idéia e tudo fez para a defender e a todos os que com o seu apoio se esforçaram por fazer desta uma noite histórica da cidade. Vocês sabem quem eles são...
E last but not least a pedido de várias famílias aqui fica mais um vídeo. Como em equipa que ganha não se mexe optei por fazer a versão 2.0 com a mesma musica. Também porque não consegui lembrar-me de outra musica que homenageasse a Margem Sul. Há várias bandas daqui, Xutos, Da Weasel (estes já eram) mas nenhum tem um tema tão mediático como este que exalte a Margem Sul. Se tiverem outra sugestão avisem.

Fiquem bem e não se esqueçam de ir treinar!


Para quem quer ver mais e mais aqui ficam as minhas fotos, as fotos do Luis Parro, as fotos do Luis Roque. Mandem vir mais.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Treinos Lunares ao pé do mar...Aqui ao luar...

Estamos sempre a dizer que não aproveitamos o mar nem a nossa vocação marítima.... Bora lá?

Treinos Lunares ao pé do mar
(prós amigos, correr ou andar na praia à noite)


...Quando a maré está em seu ápice chama-se maré alta, maré cheia ou preamar; quando está no seu menor nível chama-se maré baixa ou baixa-mar. Em média, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos. Doze horas devido à rotação da Terra e 24 minutos devido à órbita lunar.

A altura das marés alta e baixa (relativa ao nível do mar médio) também varia. Nas luas nova e cheia, as forças gravitacionais do Sol estão na mesma direcção das da Lua, produzindo marés mais altas, chamadas marés de sizígia. Nas luas minguante e crescente as forças gravitacionais do Sol estão em direcções diferentes das da Lua, anulando parte delas, produzindo marés mais baixas chamadas marés de quadratura.... 

(in wikipedia)


Vejam neste link do Instituto Hidrográfico como é que a coisa funciona. Gráficos muito bonitos e esclarecedores.


Marés de Sizígia ou Marés Vivas como são conhecidas por cá. Precisamente o que nos interessa. Esta palavra esquisita que nos faz cócegas na ponta da lingua serve de desculpa para esta ideia. 


Qual ideia?
Ah! A ideia. A ideia é juntar-se um grupo de malucos (nas suas mais variadas formas) e sempre que houver uma maré viva baixa, darmos um saltinho até à fonte da Telha e voltarmos... pela praia... claro... à noite...Claro!
Claro que não é preciso ir até à Fonte da Telha. Para permitir o acesso de todos e um convívio final estabelecemos uma hora para voltar. Há quem vá caminhar, há quem corra menos. Cada um vai até onde puder e quiser ao ritmo que quiser. Leve os seus amigos e faça o que mais lhe apetecer. O importante é no final todos terminarmos sensivelmente ao mesmo tempo e convivermos um pouco enquanto partilhamos uns petiscos e falamos sobre a actividade fisica que mais gostamos de fazer.


E isso é quando?
As marés vivas ocorrem com as Luas Novas e com as Luas Cheias. 
Nestes dias, vamos ter sempre uma maré vazia por volta das 21h. 
Vejam nesta página os resumos das edições anteriores e as datas dos próximos com links para as páginas dos eventos no facebook.

Partir de onde e a que horas?

nota: o local de partida actual é um pouco mais atrás junto à lota da caparica

Partida, sem falta, às 20h30. Convem chegar 10-15 min. antes para aquecer um pouco e convivermos. Não conhece ninguem? Vai passar a conhecer. O local de partida será o final do pontão (Praia Nova) em direcção à Fonte da Telha. Há espaço para estacionar. O acesso é simples vejam no mapa abaixo.
Quando chegar à Costa vá sempre em frente até à Rotunda junto ao pontão. Contorne a rotunda e siga ao longo das praias no sentido Fonte da Telha até ao final da estrada. Quando chegar a uma rotunda terminal junto à vedação do parque de campismo (CCCA), estacione mesmo antes da rotunda. Estamos no pontão junto à praia.




Clique no mapa para ampliar.


Infelizmente a foto de satélite do Google maps não está actualizada pelo que não posso representar o local correcto. Mas se virem no no street view já lá tem a nova rua que foi construida na continuação da avenida dos bares. O local correcto é no final dessa rua. A rua acaba numa rotunda junto à vedação do do parque de campismo CCCA. Usem o rato para passear pela zona e familiarizem-se se não conhecem o local. Os bombeiros estão logo ali á esquerda. Para trás a avenida dos bares.

Porquê à noite?
À noite é muito mais engraçado, com um grupo de malta em ambiente de cavaqueira. Pirilampos na moina. Nas noites de lua cheia sem nuvens nem vale a pena levar frontal, até ofusca. Nas noites de lua nova vai ser um breu desgraçado. Além disso as marés escolhem o dia e a hora e durante o dia infelizmente tenho de estar noutros sítios...



Quem organiza o evento?
Ninguém. Não há qualquer organização. Trata-se de um treino na praia. Se houver pelo menos uma pessoa para me fazer companhia vamos embora que se faz tarde. Eu espero ir sempre. Claro que a minha presença é irrelevante e se algum dia não puder ir quem estiver vai. Chegará o dia em que o evento sobreviva por si próprio? Assim o espero. 
Para já vou actualizando as datas no facebook e aproveitem para confirmar também a vossa presença nos vários eventos que vão sendo criados no Facebook. É gostarem da página no Facebook neste link.



Qual é o risco desta actividade?
Há sempre a hipótese de se ser raptado por uma nave extra-terreste, ou ser engolido por uma orca que vinha a perseguir um pinguim mas que à ultima da hora escolhe o atleta com aquela camisola fluorescente. Tirando isso não estou a ver assim mais nenhum problema. 

É claro que se acontecer alguma coisa estamos num local algo ermo mas os bombeiros da Costa da Caparica estão ali ao Km 1 e há vários pontos de extracção ao longo do percurso. Até podemos fazer um Plano de Evacuação e... bom isso agora não interessa nada. Levar um telemóvel, para os mais previdentes é suficiente. Aqui ficam alguns telefones que podem ser uteis (espero que não)


BOMBEIROS VULUNTARIOS - 212900030
PSP  - 212901461
POLICIA MARITIMA - 212913101 - 212902052 - 916633035



Mas e se nos assaltam?
Não há nada para roubar.


E se nos fazem mal?
Espero que seja bom.


E se formos violados?
Não vamos ter essa sorte.


Se fôr raptado por uma nave extra-terrestre vou visitar outras galáxias?
Provavelmente sim. Mas se voltar à terra depois conta-nos como foi.


Qual é o equipamento que se deve levar?
Depende de muitos factores. Se conseguir correr descalço na areia e fôr um tipo encalorado não precisa de levar rigorosamente nada.... mas eu não vou ok? De resto os ténis que usa normalmente para correr e a vestimenta adequada ao tempo desse dia. O frontal é recomendado mesmo nas noites de lua cheia. Podemos sempre praticar morse com sinais de luzes.


O que é isso do frontal?
O frontal é uma pequena lanterna que se usa na cabeça para iluminar o caminho. Pode comprar em várias lojas de desporto tipo Decathlon ou Sportzone. Há para vários preços mas se o preço fôr problema numa loja do chinês há umas por 2€ e servem perfeitamente se não quiser gastar muito.
Há local para tomar banho a seguir ao treino?
Sim, há uma piscina de ondas, gigantesca, com água salgada. No Inverno a temperatura da água é superior à temperatura do ar e pode ficar surpreendido com a facilidade com que se entra no mar. Portanto se precisar não se acanhe.


Mais alguma coisa para levar?

Como não vai dar para jantar antes, cada um leva qualquer coisita para picar depois de chegarmos.  O restaurante Mar Puro cede gentilmente a sua esplana coberta para podermos fazer o nosso convívio. Não abusem no que levam senão sobra imensa comida no fim. Mesmo que por um motivo imprevisto não possam levar nada ISSO NÃO É MOTIVO PARA NÃO FICAR. Sobra sempre imensa comida. É mais giro levar coisas fora do vulgar do que quantidades. Um petisco invulgar faz um sucesso!!! Pode ser um Verde Tinto, um morangueiro, qualquer coisa que lhe der na telha. Um pacote de batata frita Saloinha fez um sucesso enorme junto de algumas pessoas, por ex. :)
O restaurante cede o seu espaço gratuitamente e apenas lucra com alguma eventual bebida que entendam consumir. Eu faço questão de, no mínimo, tomar um café como forma de compensar a generosidade do proprietário.


Não posso ir dia X porque (inserir desculpa neste espaço)
Ora, como isto é recorrente é ir na próxima Lua Cheia ou Nova.


Vamos encontrar Vampiros ou Lobisomens?
Isso não existe ou pelo menos já não é para a nossa idade. Vejam o True Blood e já gozam...


Só consigo correr X Km's. Não dá para ser menos?

De certeza? Absoluta? Ok. É arranjar alguem que aos X/2 queira voltar para trás para ter companhia ou também pode voltar para trás sozinho. Ou fica a beber uma fresquinha nalgum bar que esteja aberto enquanto não voltamos para trás. Há muitas outras opções é usar a imaginação.


Vão a abrir e depois não vos consigo apanhar?

Eu não vou de certeza. Até porque não conseguia. Mas lá está, isto dos ritmos cada um tem o seu e depende muito de quantas e que pessoas vão. Eu vou devagarinho e nos 45min. para lá e 45 min. para cá, espero chegar no máximo à Fonte da Telha.



E o evento não tem uma musica oficial?

Ok podem ser duas. Um original dos Sitiados numa versão dos Resistência, A noite. Para além de ser uma versão magnífica, encaixa que nem uma luva no nosso passeio. É uma homenagem ao João Aguardela que era um verdadeiro artista e que infelizmente teve de partir cedo demais. Obrigado João! Partiste mas deixaste este bocadinho do teu génio connosco. Estás connosco.


E ainda... Não Sabe Nadar dos Black Company. Ora vejam lá se se lembram disto...







Recebi um papel quando andava a correr e vim dar a este site
Ah! Bem vindo. Este parágrafo é para si. Espero que tenha gostado de receber a mensagem e que tenha gostado do que leu. Este treino tem sido discutido e preparado no forum do Mundo da Corrida neste tópico e também no forum dos Amigos do Parque da Paz neste tópico. Pode ver e participar na conversa seguindo os links anteriores. Espero que esteja presente e que passe a mensagem aos seus amigos. 


Mas de onde é que surgiu isto? Qual é a ideia por detrás disto afinal?
O melhor conselho que posso dar é que leia com atenção 2 ou 3 posts deste blog para perceber. Tudo começou no final do ano de 2010...
Leia este post sobre a 1ª S. Silveste Pirata depois este post sobre a preparação da resposta do pessoal de Almada e por fim o post sobre a Pirataria de Almada.
Isto vai-lhe dar uma boa ideia do espírito destas coisas.
Procure neste blog pelas datas das edições anteriores para encontrar as histórias, fotos e videos desse eventos. Deixo aqui como exemplo o link para a 1ª edição.


Será que posso ajudar nalguma coisa?
Ainda bem que pergunta. Por acaso se quiser pode imprimir cópias do panfleto que possivelmente recebeu, cortar e distribuir também no sítio onde corre. Não altere nada no panfleto. É muito divertido. Durante o seu treino certamente se cruza com outras pessoas a correr. Leve uma bolsa com os pafletos e vá distribuindo a quem estiver também a correr ou a fazer caminhada. E se não lhe perguntarem faça mistério. Basta dizer "Uma mensagem para si". Deseje bom treino e deixe a curiosidade fazer o resto. Afinal se está a ler isto por ter recebido um panfleto é porque resulta, certo?
Descarregue uma cópia do panfleto neste link e divirta-se a surpreender companheiros das corridas desconhecidos. 


Por ultimo mas não menos importante
Relembro que se trata de um treino e que a sua participação é feita totalmente por sua conta e risco. É bom que tenha isto presente pois caso algo lhe aconteça só poderá responsabilizar-se a si próprio. Somos todos maiores e vacinados (é sempre bom ter o boletim de vacinas em dia) e sabemos ao que vamos. Caso não concorde com este ponto peço-lhe que não participe nesta actividade.


Apareçam e sobretudo divulguem e tragam os vossos amigos!!!