Se Marrocos ainda é um local desconhecido para a grande maioria das pessoas, o que dizer do Rife? É por isso que em Abril de 2017 este será o nosso destino. À descoberta de novos locais e de novas aventuras. Queres vir descobrir o Rife connosco? Então continua a ler e vê se te agrada a ideia.
O Rife é uma região montanhosa no norte de Marrocos, que se estende de Tânger, a oeste, praticamente até à fronteira com a Argélia, a leste, e do Mar Mediterrâneo, a norte. É uma região tradicionalmente isolada e desfavorecida, habitada sobretudo por populações berberes, embora também haja populações minoritárias de origem árabe.
As montanhas do Rife apresentam um relevo abrupto nas margens do Mediterrâneo e é frequente que as montanhas terminem em escarpas muito acentuadas, que contrastam com as colinas relativamente suaves dos arredores de Tânger.
O clima é muito diferente do resto de Marrocos e muito semelhante ao de Portugal. E é por isso que a flora nos faz lembrar muitas vezes o nosso país. Tem bosques de cedro e carvalho devido à humidade e precipitação associados à altitude. A pluviosidade, que ultrapassa os 1 000 mm anuais, e a neve dos cumes, que duram até maio, mantêm bosques típicos de latitudes mais húmidas. A vegetação é tipicamente mediterrânica e vai desde as partes baixas com bosques de coníferas e zambujeiros, e conservam exemplares centenários em pequenos bosques junto de santuários e cemitérios. Nesses bosques desenvolvem-se medronheiros, além de ser frequente encontrar espécimes de grande porte de alfarrobeiras. À medida que se sobe em altitude, vão aparecendo os bosques mais húmidos de carvalhos, sobreiros, abetos e cedros.
Nos leitos dos rios e barrancos crescem bosques de aloendros e freixos e, em lugares mais altos, laurissilvas e alguns amieiros centenários. As matas de abetos estão protegidas e a maior parte delas encontram-se no Parque Nacional de Talassemtane.
Outras espécies bem nossas conhecidas que por ali proliferam são as azinheiras, desde o nível do mar até aos 2 400 m, tolerando diferenças de temperatura até 40°C, o sobreiro que é uma árvore tipicamente mediterrânica e o carvalho-português.
Entre a bicharada com que iremos partilhar os trilhos poderemos contar com javalis e macacos-de-gibraltar o único primata do Norte de África. Outras espécies de mamíferos presentes no Rife são o chacal, a raposa, texugo, gineta, o gato-montês africano, porco-espinho, doninha e lontra.
A avifauna é diversa, abundante e fácil de avistar. Apesar de aparentemente os pica-paus, chapins, tentilhões, perdizes, gaios, trepadeiras, etc. serem como os europeis, na realidade há muitas diferenças marcantes. O pombos-torcazes, falcões, alvéolas (Motacilla) e rolas são muito abundantes.
A avifauna é diversa, abundante e fácil de avistar. Apesar de aparentemente os pica-paus, chapins, tentilhões, perdizes, gaios, trepadeiras, etc. serem como os europeis, na realidade há muitas diferenças marcantes. O pombos-torcazes, falcões, alvéolas (Motacilla) e rolas são muito abundantes.
O Caiat |
Uma varanda com vista para a montanha |
A base logística será o Caiat, um albergue de montanha propriedade de um compatriota e amigo. Daí partiremos para uma inesquecível viagem de 3 dias pela região e aí regressaremos para o descanso final e visita a Chefchaouen a cidade azul. Para além da paz que se sente neste local, o Caiat serve deliciosos pratos de gastronomia local com os mais saborosos e puros ingredientes.
Chechaouen a cidade azul |
No PDF anexo encontram todos os detalhes desta viagem, que terá 2 ritmos possíveis. Em modo de Trekking ou Trail Running esta vai ser mais uma grande aventura, num local tão semelhante quanto distinto do nosso quotidiano. Outras culturas, outras vivências, em África, aqui tão perto do nosso país. Entra em contacto comigo caso queiras vir desfrutar desta viagem.
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