sexta-feira, 29 de julho de 2011

9 de Julho - Corrida de St. André




Depois de quase 3 semanas sem pôr o pé na estrada, lá fomos passar o dia na Lagoa de St. André.
É verdade que já não faço 200 Km de carro para correr 10Km. Não faz muito sentido com o preço do combustível e as dificuldades crescentes que vamos sentindo. No entanto esta prova para mim significa, primeiro que tudo, um dia de praia. E um dia de praia especial porque vamos sempre para o lado da lagoa e não para a praia propriamente dita.

A lagoa é muito bonita e limpa. E toda a área e estruturas de apoio estão minimamente operacionais. Assim passamos sempre um dia agradável de papo para o ar, alternando com uns mergulhos na lagoa.

Este ano achei a lagoa um pouco menos funda. Mas o mais grave é o tempo, mais concretamente o vento, que não dá tréguas e não deixa ninguém aproveitar o verão a 100%. Mesmo assim e tendo em conta a porcaria de dia que estava em Lisboa, a previsão de céu limpo para a zona de Sines foi o suficiente para nos encorajar a seguir viagem logo cedo, como habitual.


O dia esteve óptimo e só por volta das 17h o vento começou a importunar. Já andavam várias movimentações de atletas a acontecer.

Depois de um aquecimento com alguns companheiros da equipa mais o Luis Roque e o José Santos lá segui na prova, devagarinho porque 3 semanas e umas férias de engorda assim o recomendavam.



Tentei ir sempre devagar mas foi doloroso. Quando demos a volta, por volta do Km 4 vejo que o José Santos não ia assim tão longe. Tentei aproximar-me na subida mas a menos de 10m a máquina já não dava mais. Estava completamente rôto. A seguir entrámos na terra e tive de acalmar. Para meu espanto comecei a aproximar-me dele. Quando o apanhei percebi que ainda ia pior que eu. Deixei-me ficar por ali. Não valia a pena cansar-me mais até porque já não conseguia. Seguimos juntos até à meta. Na parte final já tinha passado a barreira do cansaço e estava a sentir-me bem (principalmente porque há uma bela descida de quase 2 Km até à meta).


Depois da corrida ficámos pela 1ª vez na patuscada que a organização organiza. Sardinhas ou febras e grelhadores disponíveis. O José Alves, que domina a cena completamente já tinha estrategicamente ocupado um cantinho abrigado onde nada faltava e onde uns trabalhavam para os outros.


Foi um final de dia muito agradável e comi as melhores sardinhas de 2011. Até hoje nenhumas sardinhas chegaram sequer perto daquelas. Que petisco!

Ainda tive tempo de pescar o José Santos para o pé de nós quando me apercebi que se preparava para montar a banca no meio do terreiro. Com o vento frio que se estava a levantar ia congelar.


Para o ano espero que esteja um dia tão bom ou melhor que este ano. Se puderem encham um pouco mais a lagoa. Não é preciso muito. 20, 30 cm chega. Obrigado!

Mais algumas fotos aqui.

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