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Não é estrada mas tem estrada, não é trail mas tem trilhos. E tem edifícios, jardins, pistas de atletismo, velhas e novas, tartin, praça de touros, fardos de palha, estradão. E subidas, boas subidas também. A única coisa que não tem é monotonia. Sejam bem vndos à
Run Castle
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Quando o Gil Pegado me convidou para ir conhecer e divulgar a Run Castle, mesmo a 4 dias dias de partir para Marrocos e o imperdível
UTAT, sendo uma prova no Alentejo não podia recusar este apoio.
15 Km (também tem 7 Km) de um percurso muito agradável e divertido. A constante mudança de piso e de surpresas no percurso, ajuda a quebrar a monotonia de uma vulgar prova de estrada. É uma excelente introdução ao trail pois tem incluídos na prova de 15 Km uns curtos mais muito divertidos trilhos, com passagem de uma ribeira e tudo.
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Sendo uma prova a 1h de Lisboa, este evento é uma excelente alternativa às habituais provas da treta, que nada acrescentam umas às outras. Aqui desfruta-se do Alentejo sem ser preciso correr 10 Km na cidade às voltinhas a ouvir os labregos buzinar em protesto por lhes estarem a empatar a vidinha.
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Também fogem às multidões, confusões e atropelos dos mega eventos (ainda têm pachorra para isso?). Aqui chega-se, estaciona-se o carro levanta-se o dorsal e começa a diversão. Tudo tranquilo, bem organizado e com muito apoio de imensos voluntários. Quem já foi a provas no Alentejo sabe como é. Ainda assim este ano estiveram mais de 600 pessoas divididas pelas 2 provas. A organização tem sabido crescer de forma sustentada, 200 em 2015, 400 em 2015 e + de 600 em 2016.
Sem entrar em grandes explicações do percurso, até porque é mais engraçado se forem à descoberta e sendo surpreendidos pela constante variação de locais e pisos, saímos do castelo de Montemor-o-Novo e depois de uma voltinha pela cidade e passagem por um parque urbano muito bonito, tornamos a ir visitar o castelo. Nova passagem pela cidade, onde após o abastecimento nos separamos de quem optou apenas pelos 7 Km.
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Para quem escolheu os 15 Km está na altura de alargar um pouco a volta e conhecer uns simpáticos trilhos nas redondezas de Montemor-o-Novo. Passagem incluída pelo restaurante A Ribeira, um dos meus preferidos na zona. Tão invulgar e delicioso como esta prova. Mas só para ver por fora, porque o castelo espera por nós lá no alto.
E ao castelo chega-se através de uma valente subida, carinhosamente chamada de quebra-costas, onde a Dora me apanhou nos metros finais. Ainda havia força para vencer o tal do quebra-costas.
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No final achei o troféu um mimo. Um mini chocalho da casa Chocalhos Pardalinho. Daquelas cenas que só mesmo no campo é que existem. A malta da cidade é mais à base de medalhas da treta, e que lindas que são tantas...
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O nosso obrigado a toda a organização. A vossa prova tem pernas para andar e cada vez são mais. Gostámos muito desta visita de médico ao Alentejo. Obrigado também à Dora pela companhia. Sempre um prazer a tua companhia e apoio, nas provas e na vida, miga!
No final optámos por uma retirada estratégica mas, claro, só depois de um reabastecimento divinal naquele cafézito que tem umas bifanas e empadas de comer e chorar por mais... Ai Alentejo!!!
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