Um clássico. Esta é daquelas provas que é preciso ir. Não por causa de conotações políticas ou revolucionárias. Simplesmente porque é uma prova gratuita e que mantem o espírito do desporto gratuito e para todos. Acho que é uma coisa que alguém se lembrou de escrever na Constituição... Mas hoje em dia já se sabe que a Constituição vale o que vale e o pior é que parece que ninguém está muito preocupado com isso.
Preferia que a prova acabasse no Carmo, como fizeram num ano. Mas deve ter havido muitas prima donas a queixarem-se da subida. Aqueles que só são bons a acelerar nas descidas. Nunca mais ousaram fazer esse final. Que pena. Assim não passa de mais um aborrecimento banal igual a tantas outras bodegas que fazem a Av. da Républica e depois descem a Av. da Liberdade. Enfim...
De qualquer maneira lá cumprimos a tradição. Deixámos o carro na Avenida e tivemos de saltar os torniquetes da estação de metro porque não estava ninguém para abrir as portas aos atletas. Parecia que íamos libertar a pátria da ditadura...
Tal como em muitas outras provas, estava mais gente do que no ano anterior. Depois da partida lá seguimos. O José Santos, folgado como anda, acelerou. Eu vim mais devagar à conversa com o Pedro Gabriel e com o Miguel que apanhámos pelo caminho. Ainda assim e tendo em conta que no Domingo tinha feito a Maratona de Sevilha acabei por vir bem mais rápido do que estava à espera.
Na chegada um fila gigantesca para receber a bela da t-shirt rasca. Estava apenas 1 pessoa a distribuir as t-shirts o que achei brilhante. E ainda dava ouvidos aos gajos que queriam trocar. Muito bom.. que nível de organização. Mas como pagámos zero fica difícil reclamar.
Até para o ano.
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