O céu estava sarapintado com nuvens enormes mas pouco ameaçadoras. O único problema parecia ser uma massa enorme mais escura no horizonte e que parecia aproximar-se. Via-se nitidamente que trazia a chuva a cair. A dúvida era só saber se se vinha cruzar connosco ou passava ao lado.
A lua nasceu tarde e embora estivesse enorme e brilhante escondia-se por vezes atrás das nuvens. Mas a luz chegava perfeitamente para substituir o frontal que nem sequer levei. Fui à conversa com o Vitor e com o Pedro até aos 30 minutos. Exactamente junto a um grupo de pescadores que estavam na faina. Acho que foram os 1ºs que vi este ano. Quer dizer que estão de volta os nossos companheiros habituais das marés vazias.
Ao voltarmos para trás apareceu a nossa amiga chuva. Forte e fria juntamente com uma ventania contra que se levantou, a viagem de volta foi bem mais madrasta. Vá lá que tinha o meu casaco impermeável e encerrei-me lá dentro enquanto o pior não passava.
Tal como previsto quando chegámos a chuva desapareceu tão depressa como tinha aparecido. Quem tinha regressado há mais tempo garantiu-nos que ali mal tinha chovido, apenas uns pingos.
Ninguém vinha preparado para comer pelo que ficámos apenas eu a Dora e o Luís. Armados com o petisco do costume decidimos vir para casa fazer a ceia e foi o melhor que fizemos. Acabámos o treino lunar em casa, com direito a cafézinho e tudo.
Belo treino lunar familiar.
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